Bolsonaro chora após ser impedido de ir à posse de Trump


Imagem: reprodução

 Impedido pela Justiça de viajar aos Estados Unidos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acompanhou à distância o pelotão de Donald Trump como presidente. Em sua residência no Brasil, Bolsonaro se emocionou ao assistir à conferência e teve o momento registrado em vídeo pelo vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), que o publicou nas redes sociais.

Bolsonaro saudou a vitória de Trump como um “fio de esperança” para mudanças políticas em 2026. Ele parabenizou o republicano por sua “posse histórica” e pelo “poderoso discurso” feito durante a cerimônia. Em postagem no X (antigo Twitter), Bolsonaro afirmou que o retorno de Trump à Casa Branca representa “não apenas um triunfo do povo americano, mas também um sopro de esperança para o mundo, incluindo o Brasil, hoje enfraquecido por um governo vacilante” . Ele também elogiou Trump por enfrentar “ameaças” à liberdade de expressão.

O ex-presidente justificou sua ausência na posse citando o que chamou de “perseguição judicial brutal” no Brasil. Na semana anterior, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, proibiu Bolsonaro de deixar o país, alegando risco de fuga, decisão que foi respaldada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Enquanto acompanhava os acontecimentos nos Estados Unidos, Bolsonaro publicou um vídeo em que traçava paralelos entre sua trajetória política e a de Trump. “Parabéns pela posse, presidente Trump! Para nós, 2026 é logo ali”, afirmou. Em entrevista ao canal bolsonarista AuriVerde Brasil, o ex-presidente também destacou as semelhanças entre suas experiências políticas: “Eu levei uma facada aqui no Brasil. o 8 de janeiro. Lá houve morte, aqui não teve. Bolsonaro fez referência à invasão do Capitólio em 2021 por apoiadores de Trump e aos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília, em 2023.

Bolsonaro aproveitou a oportunidade para elogiar as políticas anti-imigração de Trump, destacando que o republicano não é contra imigrantes, mas contra aqueles em situação irregular. Durante a campanha, Trump prometeu suportar ações contra a imigração ilegal, incluindo deportações em massa, na medida em que Bolsonaro afirmou apoiar.

Embora não tenha sido comparado à posse, Bolsonaro foi representado pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que passou a Washington acompanhada do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e de sua esposa, Heloisa Bolsonaro. Eles participaram de um jantar de gala oferecido por Trump no domingo, antes da cerimônia oficial.

Bolsonaro cerrou suas declarações reafirmando sua visão de que a vitória de Trump pode inspirar mudanças no cenário político brasileiro: “Para nós, 2026 é logo ali.”

(Blog do Valente)



 

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