Sequestrado, prefeito de Iguaí é resgatado após PM localizar cativeiro
Rony Moitinho, prefeito da cidade de Iguaí, foi capturado com sua esposa e um funcionário na sua fazenda na cidade de Ibicuí, na sexta-feira (27). O prefeito, sua esposa e seu funcionário foram localizados em um matagal na cidade de Camacã.
Eventos com Lula na Bahia vão respeitar protocolos contra Covid-19, garante Rui; ex-presidente cumpre agenda na capital
O governador Rui Costa garantiu que os eventos que o ex-presidente Lula vai participar na Bahia, não terão aglomeração com o objetivo de evitar a contaminação por Covid-19. A declaração foi feita durante o Papo Correria desta última terça-feira.
“Quero alertar que não haverá agenda pública, na rua ou coisa parecida. Estamos em um momento de pandemia.
Bolsonaro perde seis quilos após deixar hospital em julho e assessores já ficam preocupados. Fala-se em estresse; veja
Jair Bolsonaro (sem partido) perdeu cerca de seis quilos nas últimas semanas, o que vem preocupando assessores. A informação é do jornalista Guilherme Amado, em sua coluna no portal Metrópoles. A maior parte da perda de peso do presidente ocorreu após ele deixar o hospital Vila Nova Star, em julho, quando ficou internado e passou perto de ser operado para tratar uma obstrução intestinal que lhe impedia de concluir o trato digestivo. O entorno presidencial atribui o emagrecimento ao estresse da agudização da crise política nas últimas semanas. Bolsonaro também sofre com crises de insônia.(Infosaj)
Assembleia Legislativa discute em audiência pública conflito fundiário em Itapicuru, no nordeste baiano
Debate foi presidido pelo deputado Robinson Almeida
A Assembleia Legislativa da Bahia discutiu, em Itapicuru, no nordeste do estado, nesta sexta-feira (20), o conflito fundiário envolvendo a grilagem de terras no município. A discussão foi aprovada na Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública a pedido do deputado Robinson Almeida (PT). O parlamentar tomou conhecimento do conflito, que afeta 132 agricultores familiares, residentes na terra desde a década de 1970, através da associação dos trabalhadores rurais da Colônia Lagartense, durante entrevista numa emissora de Rádio Regional. A terra é reinvidicada pela empresa Cal Trevo, do Estado de Sergipe.
"A nossa ideia é que essa audiência pública agilize, acelere as decisões judiciais que são necessárias para estabelecer a propriedade das terras e pôr fim a esse conflito que tem trazido muito transtorno, muita dor e sofrimento, principalmente para os trabalhadores rurais", afirmou o parlamentar, que também discutiu o assunto com o Comando da Polícia Militar, da Região Leste, e com a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Campos.
A deputada Fátima Nunes, que dividiu a presidência da audiência pública com o deputado Robinson Almeida, falou da importância do Legislativo na mediação do conflito. "Ao tomar conhecimento dessa situação viemos discutir, ouvir a população, pra mediar e encontrar solução para o conflito", ponderou.
Itapicuru é considerado um dos municípios mais antigos da Bahia e, segundo o IBGE, com um dos piores indicadores de desenvolvimento humano. Durante a discussão os deputados constataram a situação e ouviram relatos de invasão de terras, destruição de plantação e derrubada de cercas das propriedades dos agricultores. "A gente está pedindo socorro, porque é a única coisa que podemos fazer. A gente vive da terra, se o agricultor não tiver a terra ele não tem com que viver. Pedimos clemência a justiça baiana", afirmou a agricultora Ana Lídia, que relatou ter a propriedade de sua família invadida por supostos prepostos da empresa.
A Cal Trevo alega que desde 2006 tem a escritura e a posse da terra, adquirida da Votorantim, e que a propriedade estaria, desde então, sendo "invadida" por moradores de Itapicuru. "Depois de 2014 quantas novas invasões não houve? A Cal Trevo como proprietária não poderia usar das técnicas de autodefesa para defender sua propriedade? Claro que sim, respalda no código de processo civil e no código civil, ambas as leis brasileiras. Pedimos que as autoridades judiciárias nos envie um juiz, um promotor, com conhecimento técnico para que esse impasse seja resolvido", argumentou Bruno Alves, representante de um dos proprietários da empresa.
Encaminhamentos
Entre os encaminhamentos depois das discussões, ficou definido uma visita da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública ao Tribunal de Justica para tratar do assunto pertinente ao Poder Judiciário, solicitar do INEMA investigação das denúncias de crimes ambientais e ao Ministério Público atenção a situação de conflito.
Também participaram da audiência o prefeito de Itapicuru, José Moreira de Carvalho Neto, a presidente da Câmara de Vereadores, Rita de Cássia, a coordenadora do Grupo Especial de Mediação e Acompanhamento de Conflitos Agrários e Urbanos, Delegada Andrade Bonfim, o Comandante da 6a CIPM/ Rio Real, Alcivan Matos Santana, membro da Associação Lagartense, Rafael Pinto, coordenador Regional do Inema, e os representantes da Cal Trevo, João Marcelo e Celio Lobato.Fotos divulgação / Cecília Oliveira
Queiroz reclama de aliados de Bolsonaro em redes sociais e diz que 'metralhadora está cheia'
Ex-assessor de Flávio poupa Bolsonaro, mas se queixa de amigos do presidente; Queiroz aparece de boné na foto
O policial aposentado Fabrício Queiroz se queixou, neste domingo (25), nas redes sociais do afastamento de aliados do presidente Jair Bolsonaro. Ele ficou conhecido ao ser apontado com operador de esquema da rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia do Rio.
Consolado por um amigo, Queiroz escreveu: "minha metralhadora tá cheia de balas. kkkk", com um emoji do doce.
Na rede, Queiroz reproduziu uma fotografia publicada três anos atrás na página do hoje deputado Hélio Lopes (PSL-RJ), que é próximo do presidente.
Na postagem, o hoje presidente e então deputado federal Jair Bolsonaro posa ao lado de Queiroz, de Hélio Lopes, do assessor especial da Presidência da República Max Guilherme Machado de Moura e do advogado Fernando Nascimento Pessoa, assessor parlamentar do gabinete de Flávio Bolsonaro no Senado.
Na fotografia reproduzida por Queiroz, o quinteto está no Maracanã. Queiroz comenta: "É ! faz tempo que eu não existo pra esses 3 papagaios aí ! ( águas de salsichas) literalmente!!!Vida segue …."
Em resposta a dezenas de comentários, o ex-assessor parlamentar de Flávio fez questão de presevar o presidente. Questionado se defenderia o impeachment de Bolsonaro, escreveu: "Defendo Lula na prisão. Bolsonaro até 2026!".
Diante da repercussão de seu post, Queiroz tentou minimizar danos, argumentando ser uma estratégia para identificar petistas infiltrados em sua página, que é aberta.
"Coloquei uma isca no Facebook, consegui pegar vários PTralhas inflitrados entre meus amigos. Bolsonaro 2022!!"(PN)
Novo perfil já indica que candidatura de João Roma ao governo começa a se profissionalizar; ministro é preferido do presidente Bolsonaro
ACM Neto fala sobre sua candidatura ao governo da Bahia nas eleições em 2022 e diz: ‘Não tenho plano B, é meu sonho’
Após receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, voltou a comentar sobre o desejo de se tornar governador da Bahia em 2022. Apesar de ainda não ter anunciado oficialmente a candidatura, ele deixou claro que não tem nenhum outro plano a não ser lançar seu nome no pleito.
“Na hora certa vamos falar sobre candidatura, mas meu desejo é esse. Não tenho, hoje, outro projeto. Não tenho um ‘Plano B’. Meu sonho é ser governador da Bahia no ano que vem. Mas, para isso acontecer, a gente tem alguns passos pela frente”, disse o presidente nacional do Democratas.
“Pretendo construir minha caminhada até o ano que vem para construir uma candidatura ao governo do estado da Bahia e, se for da vontade do povo, estar preparado para assumir o cargo. Agora, na hora certa, irei confirmar minha candidatura, o que deve ocorrer ainda neste ano”, concluiu.
Desde o ano passado, Neto está percorrendo as regiões no estado no movimento chamado “Pela Bahia”. A intenção é ter um contato mais próximo com a população do interior para entender os anseios da Bahia.
“Estamos nessa caminhada. Temos conversado com as pessoas e fazendo um diagnóstico socio-econômico de cada região. Estudando o presente e conversando sobre o futuro, com uma mensagem de transformação. Eu acho que a Bahia pode muito mais. E a gente pode contribuir com ideias. É importante que a gente entenda o sentimento dos baianos. Eu estou voltado para essa ação no interior, mas sem esquecer da capital”, ressaltou. (Correio da Bahia)
Entenda por que o presidente da CPI da Covid mandou prender Roberto Dias, ex-diretor de Logística da Saúde; veja mais
O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), determinou na quarta-feira (7), a prisão do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias. Segundo Aziz, a decisão foi tomada porque Dias mentiu e “cometeu perjúrio desde o início”, isto é, violou o juramento de falar de verdade. A defesa nega e diz que o ex-diretor deu “contribuições valiosíssimas” para a comissão.
O Código Penal não usa o termo perjúrio. Na prática, o que está em jogo é o artigo 342 do Código Penal, que estabelece como crime “fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral”.
A pena prevista é de reclusão, de 2 a 4 anos, e multa. Pode aumentar se esse falso testemunho é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.
Entretanto, esse falso testemunho deixa de ser punível se, antes da sentença no processo, o agente se retrata ou declara a verdade. Esta foi a primeira prisão determinada pela CPI da Covid. O pedido acontece após Omar Aziz afirmar que Roberto Dias mentiu em alguns pontos de seu depoimento. Dias foi levado para a sala da Polícia Legislativa.
O que diz a defesa?
A decisão de Aziz provocou reação da advogada de Roberto Dias. Ela afirmou que a prisão é um “absurdo” e que o ex-diretor deu “contribuições valiosíssimas” para a comissão. A advogada ainda questionou se Roberto Dias continuaria na condição de testemunha ou se havia passado à condição de investigado. “Se estiver na condição de investigado, eu vou orientar que ele permaneça em silêncio”, declarou a responsável pela defesa do ex-diretor.
Leia como foi a discussão
Aliado do Palácio do Planalto, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) perguntou a Aziz em qual fato e em qual argumento o presidente da CPI se baseou para determinar a prisão.
Aziz, então, respondeu: “Perjúrio desde o início.”
Marcos Rogério, na sequência, indagou: “Qual o fato?”.
Aziz, em resposta, disse: “Vários. Vários. Vários. Dizer que não tinha conhecimento que ia se encontrar com o Dominghetti. Marcar uma audiência relâmpago…”
A senadora Simone Tebet (MDB-MS), então, sugeriu uma acareação entre Roberto Dias e Elcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde.
Omar Aziz respondeu que não fará acareação “com dois mentirosos”.
O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), se dirigiu a Aziz e pediu respeito aos direitos de Roberto Dias. “Vossa excelência nunca se afastou desta posição de equilíbrio”, argumentou Bezerra.
Aziz, então, respondeu que não aceitará que a CPI vire “chacota”.
“Tenho sido desrespeitado como presidente da CPI, ouvindo historinhas. As pessoas se preparam. Não aceito que a CPI vire chacota. Temos 527 mil mortos, e os caras brincando de negociar vacina. […] Ele está preso por mentir, por perjúrio”, declarou Aziz.
“Se eu estiver cometendo abuso de autoridade, que a advogada dele me processe. Nós não estamos aqui para brincar, para ouvir historinha de servidor que pedir propina. Ele que recorra na Justiça, mas ele está preso e a sessão está encerrada. Pode levar”, completou.
Após o encerramento da sessão, o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse considerar a situação “lamentável”.
“Ainda buscamos negociar com a defesa do senhor Roberto Dias para ele trazer fatos concretos. Lamentavelmente, não foi possível, não se concretizou. Repito: a atribuição [de determinar a prisão] é do senhor presidente e fez o uso da sua prerrogativa”, declarou.
Em outros depoimentos, como o de Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo, senadores também defenderam a prisão do depoente. Aziz, no entanto, disse na ocasião que não mandaria prender depoentes por não ser “carcereiro”.
Segundo Humberto Costa (PT-PE), no entanto, Omar Aziz “já vinha dizendo que a paciência estava esgotando”. “Acho que dá uma espécie de freio de arrumação”, acrescentou o senador.
O parlamentar disse ainda que o entendimento foi o de que Roberto Dias “participou de algum tipo de entendimento de vacinas”, o que configuraria “negociação paralela em termos de vacina”. G1Agência Senado
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