Veja: Pastora Rita Gomes foi anunciada como a pré-candidata a vice-prefeita na chapa de Euvaldo Rosa em Santo Antônio de Jesus e convenção é domingo
Bolsonaro diz que governo Lula e Supremo Tribunal Federal estariam facilitando seu assassinato
Justiça negou pedido da ex-prefeita de Maragogipe para anular reprovação das contas; Ex-gestora, Vera da Saúde sofre revés judicial em decisão legislativa
Em evento conservador, Bolsonaro disse que está à disposição da imprensa para ser sabatinado com qualquer coisa; veja
Sapeaçu, no recôncavo, já tem novo prefeito após Dr. George Góis renunciar ao cargo: a carta de renúncia foi lida durante Sessão Especial na Câmara; confira
A sondagem em águas profundas para construção da Ponte Salvador-Itaparica foi iniciada com balsa e alta tecnologia
Navegação segura
Sondagem
Bolsonaro atrapalha articulações do PL para 2024; a postura do ex-presidente vem gerando ‘mal estar’ dentro do partido
Bruno Reis diz que data de ‘evento-teste’ só deve ser confirmada após 15 de julho e deve ter ‘público de 500 pessoas’; veja
O prefeito de Salvador, Bruno Reis, afirmou na última sexta-feira (9), que a data do evento-teste, previsto para o próximo dia 29, ainda não está confirmada. O objetivo da iniciativa, que deve ter público de 500 pessoas, é estudar o retorno do setor de entretenimento, planejado para o mês de agosto. O anúncio foi feito em entrevista à TV Bahia. Com o início da Fase Verde, a prefeitura autorizou, a partir desta sexta, eventos como aniversários, formaturas e casamentos com até 100 pessoas.
Segundo o prefeito, até 15 de julho, o momento é de alerta em relação aos números da covid-19, devido aos sucessivos eventos e datas comemorativas do mês de junho. Bruno Reis citou o feriado de Corpus Christi, Dia dos Namorados, São João e também o Dois de Julho, já neste mês. A perspectiva é de que, caso os números não subam, a prefeitura irá avançar na retomada dos eventos a partir de agosto. Para isso, o evento teste irá servir como parâmetro para definição de protocolos.
“Há um risco dos números voltarem a crescer por conta de tantos eventos num único período. Se isso não ocorrer, a prefeitura tem o desejo de se preparar para a retomada dos grandes eventos a partir do mês de agosto, se nós continuarmos a avançar com as vacinas e os números continuarem em queda”, disse. Bruno afirmou que, a partir do dia 15, irá anunciar em qual data o evento será realizado e quais protocolos serão seguidos.
Ele também ressaltou a importância da retomada do setor de entretenimento, que foi bastante atingido pela pandemia. “Nós temos mais de 6 mil pessoas que recebem o SOS Cultura, que estão há quase 18 meses sem trabalhar, foi o único segmento que em nenhum momento voltou, foi o mais impactado e efetivamente as pessoas, depois de tanto tempo sem trabalhar, estão passando dificuldade e muitas já tiveram que mudar de segmento para poder sobreviver”.
O prefeito ainda informou que está levando em consideração os exemplos de outras cidades e países para o processo de retomada. “Nós já podemos caminhar para um avanço em relação à liberação de eventos. Isso já está ocorrendo em outros lugares do mundo, outras capitais do Brasil. Belo Horizonte, por exemplo, já fez evento com 600 pessoas, Recife e Brasília também já liberaram eventos. Estamos vendo o que está acontecendo no mundo e, diante da realidade de Salvador, onde a pressão do sistema de saúde diminuiu muito, vamos estudar a possibilidade de repetir aqui”, pontuou.
Liberação de eventos
O prefeito ainda falou sobre a liberação de eventos para 100 pessoas a partir desta sexta, permitida pelo avanço para a Fase Verde do plano de retomada. “Depois de um ano e meio, estamos retomando os eventos sociais na nossa cidade. Mas não está liberado show, nem bilheteria e sonorização em logradouro público, por exemplo. O que estamos permitindo são aniversários, casamentos, formaturas, com protocolos rígidos definidos. Essa semana, restrito a 100 pessoas”, destacou.
Segundo Bruno Reis, a partir da semana que vem, caso os números continuem caindo e a ocupação de UTI fique abaixo de 60%, a prefeitura deve ampliar a liberação de eventos para até 200 pessoas. “É um avanço importante para irmos retomando os eventos sociais que são tão importantes para a economia da nossa cidade”, disse.
Sobre o avanço da Fase Amarela para a Fase Verde, o prefeito explicou: “O que nos fez passar para a Fase Verde foram os fatos de que Salvador hoje está com 58% de ocupação dos leitos de UTI, com disponibilidade de vagas maior do que a que nós tínhamos no passado, porque prefeitura e governo do estado abriram mais leitos, e também o avanço do processo de vacinação”, afirmou.
O prefeito destacou que Salvador já tem cerca de 59% da população-alvo (pessoas a partir de 18 anos) vacinadas com ao menos uma dose de imunizante e 26% com as duas doses. Mas também deixou o alerta: “Temos que deixar claro que não estamos livres da pandemia. Ninguém pode garantir que uma nova variante, como a Delta, não possa chegar aqui. Então precisamos seguir com os cuidados e precauções, utilizando máscara, evitando aglomerações, fazendo a higienização e se vacinando”, finalizou.
Transporte
O prefeito ainda criticou a decisão de paralisação dos rodoviários da antiga CSN que aconteceu entre às 4h e 8h desta sexta-feira. Os trabalhadores seguem cobrando o pagamento de direitos trabalhistas que ainda não receberam. Segundo Bruno Reis, a paralisação não terá efeitos significativos, já que um processo está em curso para que a prefeitura disponibilize créditos para a empresa.
“O município fez, no intuito de ajudar, o reconhecimento de créditos da CSN, que era prestadora de serviços, para que ele pudesse honrar com o pagamento dos trabalhadores. Esse acordo vem de homologação da Justiça do Trabalho e tem um rito a ser cumprido. Assim que o acordo é homologado, permite que o prefeito dê as condições legais para cumprir com esse processo. A prefeitura está disponibilizando créditos que vão permitir indenizar todos os trabalhadores que não foram contratados pelo REDA pela prefeitura para seguir operando no serviço que a empresa prestava”, explicou o prefeito.
“Já conversamos e já foi mostrado a eles que essas paralisações só penalizam o cidadão e não terão efeitos práticos, já que existem ritos processuais que precisam ser cumpridos. Eles hoje paralisaram de 4h às 8h e nós preparamos uma operação especial. Mas lamentamos isso e somos contrários a essa posição e achamos que isso só prejudica todo o processo. Existem fases a serem cumpridas e, assim que o acordo for homologFoto : Valter Pontes/Secom/PMS
Entenda por que o presidente da CPI da Covid mandou prender Roberto Dias, ex-diretor de Logística da Saúde; veja mais
O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), determinou na quarta-feira (7), a prisão do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias. Segundo Aziz, a decisão foi tomada porque Dias mentiu e “cometeu perjúrio desde o início”, isto é, violou o juramento de falar de verdade. A defesa nega e diz que o ex-diretor deu “contribuições valiosíssimas” para a comissão.
O Código Penal não usa o termo perjúrio. Na prática, o que está em jogo é o artigo 342 do Código Penal, que estabelece como crime “fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral”.
A pena prevista é de reclusão, de 2 a 4 anos, e multa. Pode aumentar se esse falso testemunho é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.
Entretanto, esse falso testemunho deixa de ser punível se, antes da sentença no processo, o agente se retrata ou declara a verdade. Esta foi a primeira prisão determinada pela CPI da Covid. O pedido acontece após Omar Aziz afirmar que Roberto Dias mentiu em alguns pontos de seu depoimento. Dias foi levado para a sala da Polícia Legislativa.
O que diz a defesa?
A decisão de Aziz provocou reação da advogada de Roberto Dias. Ela afirmou que a prisão é um “absurdo” e que o ex-diretor deu “contribuições valiosíssimas” para a comissão. A advogada ainda questionou se Roberto Dias continuaria na condição de testemunha ou se havia passado à condição de investigado. “Se estiver na condição de investigado, eu vou orientar que ele permaneça em silêncio”, declarou a responsável pela defesa do ex-diretor.
Leia como foi a discussão
Aliado do Palácio do Planalto, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) perguntou a Aziz em qual fato e em qual argumento o presidente da CPI se baseou para determinar a prisão.
Aziz, então, respondeu: “Perjúrio desde o início.”
Marcos Rogério, na sequência, indagou: “Qual o fato?”.
Aziz, em resposta, disse: “Vários. Vários. Vários. Dizer que não tinha conhecimento que ia se encontrar com o Dominghetti. Marcar uma audiência relâmpago…”
A senadora Simone Tebet (MDB-MS), então, sugeriu uma acareação entre Roberto Dias e Elcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde.
Omar Aziz respondeu que não fará acareação “com dois mentirosos”.
O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), se dirigiu a Aziz e pediu respeito aos direitos de Roberto Dias. “Vossa excelência nunca se afastou desta posição de equilíbrio”, argumentou Bezerra.
Aziz, então, respondeu que não aceitará que a CPI vire “chacota”.
“Tenho sido desrespeitado como presidente da CPI, ouvindo historinhas. As pessoas se preparam. Não aceito que a CPI vire chacota. Temos 527 mil mortos, e os caras brincando de negociar vacina. […] Ele está preso por mentir, por perjúrio”, declarou Aziz.
“Se eu estiver cometendo abuso de autoridade, que a advogada dele me processe. Nós não estamos aqui para brincar, para ouvir historinha de servidor que pedir propina. Ele que recorra na Justiça, mas ele está preso e a sessão está encerrada. Pode levar”, completou.
Após o encerramento da sessão, o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse considerar a situação “lamentável”.
“Ainda buscamos negociar com a defesa do senhor Roberto Dias para ele trazer fatos concretos. Lamentavelmente, não foi possível, não se concretizou. Repito: a atribuição [de determinar a prisão] é do senhor presidente e fez o uso da sua prerrogativa”, declarou.
Em outros depoimentos, como o de Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo, senadores também defenderam a prisão do depoente. Aziz, no entanto, disse na ocasião que não mandaria prender depoentes por não ser “carcereiro”.
Segundo Humberto Costa (PT-PE), no entanto, Omar Aziz “já vinha dizendo que a paciência estava esgotando”. “Acho que dá uma espécie de freio de arrumação”, acrescentou o senador.
O parlamentar disse ainda que o entendimento foi o de que Roberto Dias “participou de algum tipo de entendimento de vacinas”, o que configuraria “negociação paralela em termos de vacina”. G1Agência Senado
Petistas acreditam que grande polarização na Bahia em 2022 não se dará com ACM Neto, mas com João Roma, ministro da Cidadania
Aqui e ali, petistas passaram a alimentar a expectativa de que a grande polarização na Bahia em 2022 não se dará com o ex-prefeito ACM Neto, presidente nacional do DEM, mas com o ministro da Cidadania, João Roma. A simulação conta com o aval informal do ex-governador e senador Jaques Wagner, principal interessado, por motivos óbvios, em que a disputa ganhe, mais do que um contorno antes inesperado, um novo titular. Como se sabe, o senador pretende concorrer pela terceira vez ao governo do Estado e sabe que, eventualmente, enfrentar Roma deve ser muito mais fácil do que Neto.
No presente momento, os números não favorecem o senador. A primeira pesquisa sobre a sucessão baiana realizada e divulgada em março mostrou que o democrata é franco favorito a suceder o governador Rui Costa (PT). Nela, o então recém-empossado ministro não chegou sequer a figurar. Mas, paciente como um monge oriental, Wagner acha que pode aguardar o momento fazer a hora enquanto se envolve em articulações com partidos que hoje fazem parte da base de Neto, como o MDB e o PSL. Recentes atritos entre o ex-prefeito e players nacionais importantes do DEM e do MDB também o animam.
Mas é a possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) jogar suas fichas no ministro na Bahia para a disputa de 2022, uma situação que definitivamente o petista não controla, que se apresenta, neste momento, como principal conteúdo das conversas que o senador tem com aliados e correligionários sobre os planos de voltar ao governo do Estado. Aqui e ali, petistas passaram a alimentar a expectativa de que a grande polarização na Bahia em 2022 não se dará com o ex-prefeito ACM Neto, presidente nacional do DEM, mas com o ministro da Cidadania, João Roma. A simulação conta com o aval informal do ex-governador e senador Jaques Wagner, principal interessado, por motivos óbvios, em que a disputa ganhe, mais do que um contorno antes inesperado, um novo titular. Como se sabe, o senador pretende concorrer pela terceira vez ao governo do Estado e sabe que, eventualmente, enfrentar Roma deve ser muito mais fácil do que Neto.
No presente momento, os números não favorecem o senador. A primeira pesquisa sobre a sucessão baiana realizada e divulgada em março mostrou que o democrata é franco favorito a suceder o governador Rui Costa (PT). Nela, o então recém-empossado ministro não chegou sequer a figurar. Mas, paciente como um monge oriental, Wagner acha que pode aguardar o momento fazer a hora enquanto se envolve em articulações com partidos que hoje fazem parte da base de Neto, como o MDB e o PSL. Recentes atritos entre o ex-prefeito e players nacionais importantes do DEM e do MDB também o animam.
Mas é a possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) jogar suas fichas no ministro na Bahia para a disputa de 2022, uma situação que definitivamente o petista não controla, que se apresenta, neste momento, como principal conteúdo das conversas que o senador tem com aliados e correligionários sobre os planos de voltar ao governo do Estado. Num prenúncio de explicação para o fato de não ter defendido a CPI da Covid-19 no Senado, na contramão do comportamento do resto da bancada petista, Wagner não se dispõe a apostar uma bagana de cigarro na ideia de que as investigações levem o presidente a cair.
Pelo contrário, acha que ele seguirá como um jogador importante para a eleição presidencial, precisando, para isso, da montagem de palanques quando nada estruturados, principalmente, em estados nordestinos, onde prAqui e ali, petistas passaram a alimentar a expectativa de que a grande polarização na Bahia em 2022 não se dará com o ex-prefeito ACM Neto, presidente nacional do DEM, mas com o ministro da Cidadania, João Roma. A simulação conta com o aval informal do ex-governador e senador Jaques Wagner, principal interessado, por motivos óbvios, em que a disputa ganhe, mais do que um contorno antes inesperado, um novo titular. Como se sabe, o senador pretende concorrer pela terceira vez ao governo do Estado e sabe que, eventualmente, enfrentar Roma deve ser muito mais fácil do que Neto.
No presente momento, os números não favorecem o senador. A primeira pesquisa sobre a sucessão baiana realizada e divulgada em março mostrou que o democrata é franco favorito a suceder o governador Rui Costa (PT). Nela, o então recém-empossado ministro não chegou sequer a figurar. Mas, paciente como um monge oriental, Wagner acha que pode aguardar o momento fazer a hora enquanto se envolve em articulações com partidos que hoje fazem parte da base de Neto, como o MDB e o PSL. Recentes atritos entre o ex-prefeito e players nacionais importantes do DEM e do MDB também o animam.
Mas é a possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) jogar suas fichas no ministro na Bahia para a disputa de 2022, uma situação que definitivamente o petista não controla, que se apresenta, neste momento, como principal conteúdo das conversas que o senador tem com aliados e correligionários sobre os planos de voltar ao governo do Estado. Num prenúncio de explicação para o fato de não ter defendido a CPI da Covid-19 no Senado, na contramão do comportamento do resto da bancada petista, Wagner não se dispõe a apostar uma bagana de cigarro na ideia de que as investigações levem o presidente a cair.
Pelo contrário, acha que ele seguirá como um jogador importante para a eleição presidencial, precisando, para isso, da montagem de palanques quando nada estruturados, principalmente, em estados nordestinos, onde programas sociais como os pilotados por Roma por meio do Ministério da Cidadania terão papel fundamental. Daí porque acompanha de longe os passos do ex-aliado do ex-prefeito de Salvador e acredita que, se souber administrar bem a vida no ministério na relação com a Bahia por meio principalmente dos prefeitos, o ministro poderá se sair melhor do que muitos imaginam.
Neste particular, o senador concorda com uma parcela dos aliados de Neto que o desaconselharam a romper com Roma por causa de sua inesperada composição com Bolsonaro. Ainda que o hipotético cenário em que o ministro substituiria Neto num quadro de polarização com Wagner pareça hoje excessivamente imaginoso para ser levado a sério, nada impede que, distanciando-se definitivamente do ex-prefeito, o atual ministro seja incentivado por Bolsonaro a entrar na briga pelo governo, constituindo-se num terceiro pólo político no Estado que dividiria forças com o ex-aliado. Basta isso para contentar Wagner. Política Livreogramas sociais como os pilotados por Roma por meio do Ministério da Cidadania terão papel fundamental. Daí porque acompanha de longe os passos do ex-aliado do ex-prefeito de Salvador e acredita que, se souber administrar bem a vida no ministério na relação com a Bahia por meio principalmente dos prefeitos, o ministro poderá se sair melhor do que muitos imaginam.
Neste particular, o senador concorda com uma parcela dos aliados de Neto que o desaconselharam a romper com Roma por causa de sua inesperada composição com Bolsonaro. Ainda que o hipotético cenário em que o ministro substituiria Neto num quadro de polarização com Wagner pareça hoje excessivamente imaginoso para ser levado a sério, nada impede que, distanciando-se definitivamente do ex-prefeito, o atual ministro seja incentivado por Bolsonaro a entrar na briga pelo governo, constituindo-se num terceiro pólo político no Estado que dividiria forças com o ex-aliado. Basta isso para contentar Wagner. Política LivreNum prenúncio de explicação para o fato de não ter defendido a CPI da Covid-19 no Senado, na contramão do comportamento do resto da bancada petista, Wagner não se dispõe a apostar uma bagana de cigarro na ideia de que as investigações levem o presidente a cair.
Pelo contrário, acha que ele seguirá como um jogador importante para a eleição presidencial, precisando, para isso, da montagem de palanques quando nada estruturados, principalmente, em estados nordestinos, onde programas sociais como os pilotados por Roma por meio do Ministério da Cidadania terão papel fundamental. Daí porque acompanha de longe os passos do ex-aliado do ex-prefeito de Salvador e acredita que, se souber administrar bem a vida no ministério na relação com a Bahia por meio principalmente dos prefeitos, o ministro poderá se sair melhor do que muitos imaginam.
Neste particular, o senador concorda com uma parcela dos aliados de Neto que o desaconselharam a romper com Roma por causa de sua inesperada composição com Bolsonaro. Ainda que o hipotético cenário em que o ministro substituiria Neto num quadro de polarização com Wagner pareça hoje excessivamente imaginoso para ser levado a sério, nada impede que, distanciando-se definitivamente do ex-prefeito, o atual ministro seja incentivado por Bolsonaro a entrar na briga pelo governo, constituindo-se num terceiro pólo político no Estado que dividiria forças com o ex-aliado. Basta isso para contentar Wagner. Política LivreImagem: Ricardo Albertine/Câmara dos Deputados
DATENA PODE DISPUTAR À PRESIDÊNCIA PELO PSL, DIZ JORNAL
O apresentador José Luiz Datena, da TV Band, vai deixar o MDB para se filiar ao PSL e disputar as eleições de 2022. A informação foi confirmada pelo próprio presidente nacional do partido, Luciano Bivar, ao jornal Metrópoles.
Datena pode ser o candidato da terceira via na disputa pela Presidência da República em 2022. A filiação foi sacramentada em um jantar com a presença do apresentador e dos presidentes nacionais do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), e do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), em São Paulo, nesta segunda-feira (28).
Em uma pesquisa realizada nesse mês pelo Paraná Pesquisas aponta Datena com 7,5% das intenções de voto, atrás de Jair Bolsonaro (sem partido), com 34,3%, e Lula (PT), 32,5%.
Mudanças no tabuleiro do Patriota: João Roma pode herdar apoio da legenda, o que pode acontecer entre janeiro e fevereiro na BA
As mudanças no tabuleiro no comando do Patriota podem fazer com que a presidência estadual chegue às mãos do ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos). São especulados dois nomes para o comando: o chefe de gabinete de Roma, Vitor Azevedo, cotado para disputar uma cadeira como deputado estadual, e do vereador Alexandre Aleluia (DEM). O comando do Patriota em Salvador ficará a cargo do vereador Sandro Bahiense.
“Isso deve acontecer em janeiro ou fevereiro. Dentro do partido não foi conversado. Teve comentário que, por conta da conservação dos filhos no partido [Carlos e Flávio Bolsonaro], pode ser que ele [Aleluia] venha como presidente, por Adilson [Barroso] não ter sido decidido ainda. As articulações são que eu assuma em Salvador. E fica aberta. Tem também um assessor de João Roma”, revelou Bahiense ao BN.
O ajuste no comando do partido sinalizaria uma maior presença de políticos alinhados com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que ainda segue em negociação para sua filiação. A movimentação pode indicar a aproximação direta do presidente e do apoio a Roma em uma possível candidatura ao governo da Bahia em 2022.
Com a saída de Jean Sacramento do Patriota em Salvador, que migra para o PROS, Bahiense também poderá seguir o ex-companheiro caso não seja o presidente municipal. “As articulações que foram feitas, com a saída de Jean, a presidência vai ser concedida para mim. Não sendo eu o presidente, devo seguir com Jean para o PROS”, confirmou.
Ao BN, o vereador Alexandre Aleluia preferiu não comentar a movimentação do partido e ressaltou que estará ligado partidariamente ao presidente Bolsonaro. “O meu caminho é com o presidente. São os valores que defendo. É a identidade que defendo. Para quem me acompanha não há dúvidas”, disse. Bahia Notícias
'Sou um governador gay, e não um gay governador', diz Eduardo Leite

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), comentou sobre sua orientação sexual e assumiu publicamente, pela primeira vez que é homossexual. A declaração foi dada durante entrevista ao apresentador Pedro Bial, na TV Globo.
"Eu nunca falei sobre um assunto que eu quero trazer pra ti no programa, que tem a ver com a minha vida privada e que não era um assunto até aqui porque se deveria debater mais o que a gente pode fazer na política, e não exatamente o que a gente é ou deixa de ser", explica. Nas palavras do governador, "nesse Brasil com pouca integridade a gente precisa debater o que se é. Eu sou gay. E sou um governador gay, e não um gay governador, tanto quanto Obama nos Estados Unidos não foi um negro presidente, foi um presidente negro. E tenho orgulho disso", disse de acordo com o Gshow.
Eduardo Leite é pré-candidato à presidência do Brasil pelo PSDB. Na disputa dentro do partido, estão ainda o governador de São Paulo, João Doria; o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto; e o senador Tasso Jereissati, do Ceará.(Piropo News)