A desaprovação de Lula na Bahia já não assusta, mas desaconselha chapa puro sangue, avalia Lúcio Vieira Lima; confira
Foto Divulgação - reprodução Classe Política site
A pesquisa Quaest/Genial, divulgada na quarta-feira (26), aponta uma desaprovação histórica do presidente Lula (PT) na Bahia “não assusta”, mas invariavelmente impõe reflexões ao grupo de sustentação do presidente no Estado.
A avaliação é do presidente de honra do MDB, Lúcio Vieira Lima, que pondera ter tempo para o Planalto entregar as medidas pretendidas, já que a primeira metade do mandato foi para arrumar a casa.“Lula herdou um governo acabado, tem que colocar ordem para depois começar a colher os frutos. O governo é de agora para frente. Ele escolheu o país com taxa de desemprego alta, indicadores econômicos ruinosos, substituição mundial abalada. Esses primeiros anos foram para recuperar a substituição e a segurança jurídica”, observa.
Pela primeira vez, segundo o levantamento, o número de baianos que desaprovaram o governo Lula chegou a 51% e é numericamente maior do que os 47% que aprovaram. A pesquisa reuniu 1.200 pessoas entre os dias 19 e 23 de fevereiro e tem margem de erro de três pontos para mais ou menos.
Para Lúcio Vieira Lima, a oposição se apega a uma percepção temporária da pesquisa “para animar a tropa derrotada”. “Cada um lê a pesquisa como quer”, assinalação. Embora diga não assustar, a desaprovação de Lula provoca, pelo menos, uma reflexão maior sobre a composição da chapa majoritária de 2026 na Bahia. “Não é o fim do mundo, mas isso se coloca contra a chapa puro sangue, porque ela só fica quando você tá forte o suficiente para atropelar. A pesquisa mostra que tem que agregar”, alerta o emedebista. Política Livre
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