Realizado na capital baiana, pesquisa diz que morar perto de parques reduz chances de doenças

 



Um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Salvador, apontou que quem vive longe de parques urbanos e áreas verdes têm mais predisposição a ter problemas de saúde.

O estudo, realizado pelo engenheiro ambiental e vereador André Fraga (PV), no Laboratório de Epidemiologia Molecular e Bioestatística da Fundação Oswaldo Cruz, aponta quase 2 mil pessoas do Estudo Longitudinal Brasileiro de Saúde do Adulto (Elsa-Brasil), uma corte que acompanha servidores da UFBA em Salvador. O principal resultado encontrado pela investigação é a correlação entre o diagnóstico médico de hipertensão e diabetes e variáveis ambientais, em específico parques urbanos.

Na prática, isso significa que os pessoas que vivem mais próximos a parques menos chance de desenvolver diabetes ou hipertensão. Esse resultado pode ter relação com o estímulo que parques urbanos promovem à atividade física, já que o sedentarismo é o quarto principal fator de risco para a mortalidade global de acordo com a OMS.

Esse é o caso dos habitantes de Fazenda Coutos, Uruguai e Caixa D’Agua, bairros de Salvador que não possuem áreas verdes, segundo o estudo. Em 2009, o índice geral de cobertura vegetal da cidade era de 32 m² por habitante, ou 28% do território. Dos 160 bairros e três ilhas analisados, 108 (66%) tinham índice de área verde inferior ao sugerido pela Sociedade Brasileira De Arborização Urbana (Sbau) de 15 m² por habitante. Em 30 bairros, este valor não alcançava 1 m² por habitante. A Tarde

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