“Mata essa velha”, ordenou a vidente e namorada da jovem que deu golpe milionário na mãe


 


Sabine apresentou namorada como a vidente “Valéria de Oxóssi” para roubar sua mãe, uma idosa de 82 anos

Em áudios que estão nas mãos da polícia, Rosa Stanesco Nicolau incitou a namorada, Sabine Boghici, a matar a própria mãe, uma idosa de 82 anos, para por as mãos na herança, no momento em que a jovem mantinha uma faca no pescoço dela.

De acordo com a polícia, Sabine contratou pessoas para se passarem por vidente, entre elas Rosa, que se apresentava como Valéria de Oxóssi, para convencer a mãe a pagar por um trabalho espiritual par evitar “uma morte na família”.

A idosa foi abordada na rua por Rosa e convencida de que uma morte de aconteceria na família e levou-a a acreditar que seria sua filha. Para evitar, teria que fazer um trabalho e deveria fazer pagamentos mensais por isso.

A polícia acredita que o plano foi arquitetado por Sabine. A idosa passou a fazer depósitos rotineiros, mas começou a desconfiar da vidente e da filha, que dizia passar por uma doença séria e acabou descobrindo o golpe.

A partir daí, ela passou a ser ameaçada e foi obrigada a fazer mais depósitos para os criminosos, que também levaram joias e roubaram pelo menos 16 quadros, entre eles obras valiosas de artistas como Tarsila do Amaral e de Di Cavalcanti. O prejuízo que os golpistas causaram, segundo a polícia, chega a R$ 750 milhões.

Durante as investigações, a polícia comprovou que Sabine e Rosa eram cúmplices e mantinham um relacionamento amoroso. A polícia ainda revelou que em uma das conversas, enquanto a filha mantinha a faca no pescoço da mãe, a falsa vidente ordenava que a matasse, dizendo que “ia ficar com tudo e que aquilo tudo ia ser delas”.

Até o momento, seus mandados de prisão e 16 de busca e apreensão foram cumpridos. Sabine e Rosa foram presas, juntamente com o filho de Rosa, Gabriel Nicolau Traslaviña Hafliger, e Jacqueline Stanescos, prima de Rosa.

Por enquanto, três dos 16 quadros roubados foram recuperados. A polícia descobriu que os outros foram vendidos para o Museu de Arte Latino-Americano, em Buenos Aires. (Metro)

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