Os ônibus coletivos da capital baiana têm sido alvo de constantes ataques de vandalismo, registrando aumento de 35% nas ocorrências no primeiro semestre de 2023, frente ao mesmo período do ano passado. O levantamento realizado pela Integra a pedido da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) mostra que, em média, houve 1,68 casos por dia.
Somente na manhã desta sexta-feira (28), dois ônibus foram incendiados. Ambas as linhas circulavam em Sussuarana, bairro responsável por todos os incêndios (3) a coletivos neste ano, até o momento. Somando todos os atos de vandalismo, no primeiro semestre de 2023, foram contabilizados 303 ataques, enquanto que no ano anterior ocorreram 224 casos.
Em resposta ao Metro1, a Semob informou que o custo das concessionárias para os reparos dos transportes prejudicados neste primeiros seis meses do ano chegou a quase R$ 50 mil. No ano passado, o valor reembolsado pela Integra foi de R$ 70 mil.
Ainda de acordo com a pasta, os atos de vandalismo, que costumam ser mais frequentes nos ônibus da capital baiana, são as quebra de vidros de várias partes do coletivo. Já o dano com maior custo de reparo é o incêndio de ônibus, visto que um coletivo novo custa mais de R$ 750 mil.
Os atos prejudicam a população que sente a ausência dos coletivos quando ficam fora de operação para serem consertados. De acordo com o levantamento da Semob,entre janeiro e junho de 2023, foi necessário gastar 256 horas para reparar os coletivos, o que equivale a 11 dias. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o tempo foi de 201 horas, representando um aumento de 31% no tempo para a manutenção dos coletivos. Metro1
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